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Como viver de renda com R$ 1.000.000,00

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Viver de Renda
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Quem nunca quis ter um milhão de reais na conta? Alcançar esse patrimônio é um marco significativo para a maioria das pessoas. Mas a pergunta que muitos deveriam fazer é: é possível viver de renda com esse valor hoje? E a resposta é: depende. Por quê? Porque é possível viver de renda com R$ 1.000.000,00, mas requer um planejamento cuidadoso, disciplina e uma boa estratégia de investimento para se adequar ao padrão de vida que esse patrimônio pode proporcionar.

Neste artigo, vamos mostrar como viver de renda com um milhão de reais, abordando opções de investimento, cálculo de rendimentos e dicas para manter a estabilidade financeira. Lembrando que as informações financeiras constantes neste artigo não são uma recomendação de investimento, servindo apenas de caráter educativo para suas finanças.

Compreendendo seu Objetivo Financeiro

Antes de começar a investir, primeiramente é preciso lembrar que viver de renda significa viver dos “frutos” que o seu patrimônio pode proporcionar, neste caso, quanto R$ 1.000.000,00 pode gerar a fim de custear seu padrão de vida, preservando o capital. Por isso, é fundamental definir seus objetivos financeiros. Isso inclui:

Estimativa de despesas mensais: Calcule quanto você precisa para cobrir suas despesas mensais, incluindo moradia, alimentação, transporte, saúde, lazer, e por aí vai.

Inflação: Sempre considerar a inflação porque ela reduz o poder de compra ao longo do tempo. Uma taxa de inflação média de 4-5% ao ano pode impactar significativamente seu poder de compra em longo prazo.

Horizonte de tempo: Determine por quanto tempo você pretende viver de renda. Quanto mais longo for o período, mais conservadora deve ser sua estratégia para preservar o capital.

Calculando a Renda Mensal

Para viver de renda, é essencial calcular quanto é possível retirar mensalmente sem esgotar seu capital. Nesse sentido, o ponto de partida seria saber quanto rende R$ 1.000.000,00 na aplicação mais conservadora possível e que tenha liquidez para saque dos rendimentos. 

Dessa forma, você poderia usar o retorno do tesouro SELIC, que, no momento em que escrevo esse artigo, está em 10,50% ao ano, proporcionando um rendimento mensal bruto de 0,8355% ao mês. Esse rendimento sobre o patrimônio de R$ 1.000.000,00 geraria R$ 8.355,00 bruto. Após a incidência de imposto de renda (IR), de 22,5%, o rendimento líquido seria de R$ 6.475,25 (0,647525% a.m), nominal, ou seja, sem considerar a inflação. 

Muito ou Pouco?

Inicialmente, você pode pensar que, para sua realidade, não seja possível viver de renda com esse valor. Mas quando consideramos a realidade brasileira, esse valor é bem significativo. 

Conforme a PNAD 2023 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) feita pelo IBGE, divulgada em 2024, 90% da população brasileira vive com uma renda per capita (por pessoa) de até R$ 2.897,00. Assim, podemos perceber que é possível viver de renda com R$ 1.000.000,00. O que vai variar bastante de pessoa para pessoa é o quanto é o seu custo de vida.

Retorno Real

Agora precisamos fazer um alerta. O rendimento de 6,4 mil reais calculado acima, é o que chamamos de rendimento nominal, sem considerar a inflação. Para saber qual seria o rendimento real (após descontar a inflação) precisamos descontá-lo do rendimento. Segundo a calculadora do Banco Central do Brasil, a inflação dos últimos 12 meses, medida pelo IPCA, foi de quase 4,14% ao ano, ou seja, 0,33862% ao mês. 

Assim, para sabermos quanto poderíamos retirar efetivamente desse rendimento para não perder o poder de compra, é preciso subtrair os 0,33862% do rendimento mensal. Fazendo uma conta simples, para fins didáticos, teríamos uma rentabilidade de 0,30892% a.m (0,64755% – 0,33862%), resultando em rendimento líquido de R$ 3.386,20.

Esse seria o valor que você poderia usufruir, considerando uma inflação de 4,14%, sem que seu patrimônio perca o poder de compra. Dito isso, podemos perceber que a inflação é um fator relevante na hora de escolher como aplicar seu dinheiro.

Devemos destacar que o rendimento calculado aqui é o que você obteria aplicando o dinheiro da forma mais simples possível. Qualquer pessoa deixando esse dinheiro aplicado em uma conta digital que renda 100% do CDI, o que é bastante comum hoje em dia, conseguiria essa rentabilidade. Assim, vamos analisar quanto renderia esse patrimônio aplicado de outras formas.

Criando uma Carteira de Investimentos

Uma carteira de investimentos nada mais é do que uma cesta que contém diferentes classes de ativos, com diferentes tipos de riscos envolvidos. Uma boa carteira de investimentos deve ser diversificada para minimizar esses riscos e maximizar os rendimentos. Algumas opções a considerar são:

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma plataforma do governo brasileiro que permite a compra de títulos públicos e dentre elas temos:

  • Tesouro Selic: ideal para investidores que buscam liquidez e segurança, pois acompanha a taxa Selic.
  • Tesouro IPCA+: protege contra a inflação, pois oferece rendimentos reais acima do IPCA. 
  • Tesouro Prefixado: oferece uma taxa fixa, proporcionando previsibilidade nos rendimentos.

Fundos Imobiliários (FIIs)

Os FIIs são uma excelente opção para gerar renda passiva. Eles distribuem rendimentos mensais, isentos e imposto de renda para pessoa física, os quais são provenientes de aluguéis de imóveis comerciais, shoppings, lajes corporativas, entre outros.

  • Diversificação: Ao investir em FIIs, você estará investindo em diferentes tipos de imóveis, com inquilinos diversos, reduzindo os riscos de inadimplências.
  • Liquidez: FIIs são negociados na bolsa de valores, permitindo a compra e venda com facilidade.
  • Proteção contra inflação: Bons FIIs tendem a ter suas cotas corrigidas pela inflação ao longo do tempo, tendo em vista que os aluguéis têm, em sua maioria, o IPCA como índice de reajuste.

No mercado de FIIs existe o Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), que foi criado para indicar o desempenho médio das cotações dos fundos imobiliários. Ele é formado por uma carteira teórica de ativos com base em critérios preestabelecidos. Sua rentabilidade anual com base nos últimos doze meses foi de 10,7% ao ano.

Com R$ 1.000.000,00 aplicados a essa taxa, em uma carteira apenas com FIIs que compõem o IFIX, seria possível obter uma renda passiva líquida de R$ 107.000,00 ao ano, ou R$ 8.916,66 por mês. Lembrando que esse retorno é com base em dados passados e não garantem resultados futuros.

Ações e Dividendos

Investir em ações de empresas que pagam bons dividendos pode ser uma estratégia eficaz para viver de renda. Algumas empresas são conhecidas por distribuir uma parcela significativa dos lucros aos acionistas, normalmente empresas mais maduras, as quais já superaram a fase do crescimento exponencial. Para isso é preciso que você: 

  • Escolha de empresas sólidas: empresas consolidadas e com histórico de bons dividendos são preferíveis.
  • Reinvestimento: reinvestir parte dos dividendos recebidos pode aumentar o montante investido e os futuros rendimentos, além de potencializar o ganho acima da inflação. 
  • Proteção contra a inflação: as ações de boas empresas, empresas que dão lucros consistentes, tendem a se valorizar ao longo do tempo, proporcionando uma proteção contra a inflação. Isso tende a acontecer porque as empresas repassam o aumento dos custos de seus serviços para os preços dos produtos que elas vendem. Pense na sua conta de internet, seguro, energia ou telefone, por exemplo, que são reajustados constantemente. Esses reajustes nada mais são do que as empresas repassando os custos para o consumidor, mantendo sua margem de lucro. 

No mercado de ações existe o Índice de Dividendos (IDIV), que é o resultado de uma carteira teórica de ações que distribuem dividendos, com base em critérios preestabelecidos. Sua rentabilidade anual dos últimos dois anos foi de 14,17% ao ano.

Considerando que, atualmente, os dividendos são isentos de IR, com R$ 1.000.000,00 aplicados a essa taxa, em uma carteira apenas com ações que compõem o IDIV, seria possível obter uma renda passiva líquida de R$ 141.700,00 ao ano, ou R$ 11.808,33 por mês. Lembrando que esse retorno é com base em dados passados e não garantem resultados futuros.

Manter a Estabilidade Financeira

Para viver de renda não basta apenas ter o patrimônio bem investido. É necessário que a estabilidade financeira seja mantida. Dessa forma alguns pontos merecem destaques:

Manter uma Reserva de Emergência

Ter um reserva de emergência é essencial para lidar com imprevistos sem precisar mexer na carteira de investimentos, principalmente quando o mercado financeiro está em queda. O ideal é ter de seis a doze meses de despesas em uma aplicação de alta liquidez e baixo risco, como o Tesouro Selic ou uma conta digital com liquidez diária, que renda 100% do CDI e que tenha garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). 

Lembrando que essas contas digitais são preferíveis ao tesouro Selic, porque o dinheiro aplicado no tesouro direto só pode ser resgatado em dias úteis. Além disso, qualquer instabilidade econômica que afete drasticamente os valores dos títulos do tesouro pode fazer com que o mercado de títulos públicos fique fechado por um tempo. Assim você pode não conseguir sacar seu dinheiro quando mais precisar. Para mais informações sobre a reserva de emergência, ler o artigo Por Que Ter Uma Reserva de Emergência?

Evite Dívidas

Evitar dívidas de alto custo, como gastos excessivos nos cartões de crédito, empréstimos pessoais e financiamentos, é crucial para não comprometer a renda gerada pelos investimentos. Priorize a quitação dessas dívidas antes de iniciar a retirada de rendimentos.

Ter um Bom Controle de Gastos

Ter um orçamento pessoal bem organizado é essencial para que você possa visualizar o destino da renda dos seus investimentos. Nesse sentido, o orçamento servirá para evidenciar como está a alocação dos seus gastos pessoais. Você pode usar planilhas ou aplicativos de finanças para auxiliá-lo nessa parte. Para saber como montar um orçamento pessoal, leia o artigo Como Criar um Orçamento Pessoal Eficaz: Um Guia Completo.

Reavaliar Metas e Gastos

Reavalie periodicamente suas metas financeiras e despesas para ajustar a estratégia de investimento conforme necessário. Conforme o tempo passa, mudanças na vida pessoal, como aposentadoria, aumento de custos de saúde ou alterações no mercado financeiro, podem exigir adaptações na carteira de investimentos para manter a melhor qualidade de vida possível.

Conclusão

Viver de renda com um milhão de reais é viável, mas exige planejamento, disciplina e uma estratégia de investimento bem estruturada. Diversificar a carteira, monitorar os investimentos regularmente e ajustar as retiradas de acordo com o desempenho do mercado são passos essenciais para garantir uma renda estável e sustentável. Além disso, manter uma reserva de emergência, juntamente com um orçamento pessoal alinhado com seu padrão de vida para controlar os gastos são práticas fundamentais para manter a estabilidade financeira a longo prazo.

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Como começar a investir em ações com pouco dinheiro?

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Como começar a investir em ações com pouco dinheiro?
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Investir em ações pode parecer algo de outro mundo para quem está começando, principalmente para quem tem pouco dinheiro disponível. Porém, o mercado de ações não é apenas para grandes investidores. Mesmo com pouco capital inicial, é possível dar os primeiros passos e construir uma carteira de investimentos. Por isso, iremos tratar em cinco tópicos, como começar a investir em ações com pouco dinheiro:

1. Reserva de Emergência: o primeiro passo fundamental

Antes de investir em ações, é essencial ter uma reserva de emergência. Ela servirá para cobrir despesas inesperadas, como problemas de saúde ou períodos de desemprego. Geralmente, o fundo de emergência deve ser capaz de cobrir de 6 a 12 meses dos seus custos fixos.

Por isso ela é importante para investidores em ações porque o mercado de ações, no curto prazo, costuma ser bem volátil. O valor das ações pode variar bastante e, caso você precise de dinheiro, não será uma boa ideia vender suas ações durante um período de baixa no mercado para cobrir uma emergência. Nesse sentido, ter uma reserva de emergência pode garantir que você permaneça com seus investimentos, dando o que o investimento em ações precisa, tempo para que elas se valorizem e gerem bons retornos.

Portanto, para saber mais sobre como montar sua reserva financeira, veja o artigo Por que ter uma Reserva de Emergência?

2. Fundo de Ações

Depois de garantir seu fundo de emergência, um próximo passo pode ser considerar o investimento em fundos de ações. Esses fundos de investimentos reúnem dinheiro de diversos investidores para montar uma carteira diversificada de ações. Essa opção é especialmente atraente para iniciantes, tendo em vista que a maioria dos investidores iniciantes não estará preparada para investir em ações diretamente. Assim, o investimento em fundo de ações oferece acesso ao mercado de ações com um valor de entrada relativamente baixo.

Vantagens dos fundos de ações:

  1. Diversificação automática: Ao investir em um fundo de ações, você se expõe a uma variedade de ações, o que reduz o risco de investir em uma única empresa.
  2. Gestão profissional: O fundo tende a ser gerido por especialistas que tomam decisões de compra e venda com base em análises mais aprofundadas.
  3. Baixo custo inicial: Muitos fundos de ações permitem aplicações iniciais a partir de valores pequenos, como R$ 100 ou R$ 500.

Ao investir por meio de fundo de ações, você estará delegando a gestão inicial do seus investimentos, dando seu primeiro passo no mercado de ações. Ao fazer isso, você poderá dedicar mais tempo aos estudos, a fim de você mesmo gerenciar seus investimentos futuramente.

Como escolher um fundo de ações?

  1. Análise da rentabilidade histórica: Pesquise o desempenho do fundo pelo menos nos últimos 5 anos, lembrando que rentabilidade passada não é garantia de rentabilidade futura.
  2. Verifique as taxas: Avalie as taxas cobradas pelo fundo, como a taxa de administração e a taxa de performance, já que elas podem impactar bastante a rentabilidade do investimento. 
  3. Entenda a estratégia de investimento: cada fundo tem uma estratégia própria (ações de crescimento, valor, dividendos, etc.), então escolha um fundo que se alinhe com seus objetivos financeiros.

Bolsa de valores: conheça o ambiente de negociação

Para investir diretamente no mercado financeiro, principalmente em ações, é importante entender como funciona a Bolsa de Valores. No Brasil, a principal Bolsa é a B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), onde as ações, fundos imobiliários, ETFs, dentre outros, são negociadas. A Bolsa de Valores é um ambiente organizado onde investidores compram e vendem ativos.

3. Como funciona a Bolsa de Valores?

A Bolsa de Valores permite que empresas captem recursos por meio da venda de suas ações. O preço de uma ação varia conforme a oferta e a demanda, influenciado por uma série de fatores, como o desempenho financeiro da empresa, condições econômicas gerais, políticas e expectativas do mercado.

Como começar a investir na Bolsa de Valores com pouco dinheiro?

Abra uma conta em uma corretora de valores: escolha uma corretora que ofereça taxas competitivas, de preferência com taxa zero para investimento em renda variável, além de uma plataforma de fácil utilização.

Defina seu plano de investimento: estabeleça quanto você pode investir por mês e quais são seus objetivos, como crescimento a longo prazo ou geração de renda através de dividendos.

Compre ações fracionárias: você pode começar a investir em ações comprando lotes fracionários, ou seja, menos de 100 ações, o que torna o investimento mais acessível para quem tem pouco capital.

Investindo em ETFs: uma maneira Simples e econômica de investir

Depois que você já tiver estudado um pouco mais, ver como funciona o investimento em fundos, uma alternativa muito interessante para quem quer investir em ações com pouco dinheiro é investir em ETFs (Exchange Traded Funds). ETFs são fundos de investimento que replicam o desempenho de um índice, como o Ibovespa, índice da bolsa brasileira, ou o S&P500, um índice de ações do mercado americano. Os ETFs são negociados na Bolsa de Valores como se fossem ações. Isso significa que, ao comprar cotas de um ETF, você está comprando uma cesta diversificada de ações de uma só vez. 

Vantagens de investir em ETFs:

  1. Diversificação instantânea: com um único ETF, você pode investir em dezenas ou até centenas de ações de uma só vez, reduzindo o risco de seu portfólio.
  2. Baixo custo: os ETFs geralmente têm taxas de administração mais baixas do que fundos de ações tradicionais, o que pode resultar em custos menores para o investidor.
  3. Liquidez e flexibilidade: os ETFs são negociados na Bolsa de Valores como ações, o que permite comprar e vender cotas ao longo do dia com facilidade.
  4. Transparência: Os ETFs têm sua composição divulgada regularmente, permitindo ao investidor saber exatamente onde seu dinheiro está alocado.

Como escolher um ETF para investir?

  1. Conheça o índice que o ETF replica: verifique qual é o índice de referência do ETF. Por exemplo, o BOVA11 replica o índice Ibovespa, enquanto o SMAL11 replica o índice de Small Caps. O IVVB11 replica o S&P500, índice das 500 maiores empresas do mercado americano
  2. Avalie a taxa de administração: ETFs têm taxas de administração, que geralmente são menores do que as de fundos de ações. Como a estratégia do índice é investir de forma passiva, apenas replicar um carteira de ações, não faz sentido cobrar altas taxas de administração. Assim, compare as taxas de diferentes ETFs para encontrar o mais vantajoso.
  3. Considere o desempenho histórico: Analise o desempenho passado do ETF em comparação ao índice de referência. Embora o desempenho passado não garanta resultados futuros, ele pode dar uma ideia da eficiência do fundo em replicar o índice de referência.

Ações: como escolher as melhores opções para investir

Depois de entender o funcionamento da Bolsa de Valores e de abrir sua conta em uma corretora, é hora de escolher as ações que farão parte do seu portfólio. Mesmo com pouco dinheiro, é possível fazer escolhas que maximizem seu potencial de retorno.

Como escolher ações para investir com pouco dinheiro?

  1. Estude as empresas: pesquise sobre o desempenho financeiro, governança, setor de atuação, e as perspectivas de crescimento das empresas. Empresas com bons fundamentos tendem a oferecer um desempenho mais sólido a longo prazo.
  2. Diversifique seu portfólio: não coloque todo o seu dinheiro em uma única ação. Invista em ações de diferentes setores e empresas para reduzir o risco.
  3. Considere ações de empresas com potencial de crescimento: empresas menores, mas com grande potencial de expansão, podem oferecer retornos elevados, porém são mais arriscadas. No começo, opte por ações que paguem dividendos porque elas tendem a ter menor volatilidade. Vamos detalhar melhor essa estratégia no próximo tópico.

Investindo em Ações de Dividendos

Investir por dividendos é uma ótima estratégia para quem está começando e busca uma forma de ganhar dinheiro consistentemente no mercado de ações. Essas ações que distribuem parte de seus lucros aos acionistas, na forma de dividendos, tendem a estar com seu negócio mais maduro. Isso quer dizer que ela não precisa mais reinvestir todo o seu lucro para que o negócio se expanda e gere mais caixa. Investir em ações de dividendos pode ser especialmente interessante para quem deseja criar uma fonte de renda passiva ao longo do tempo.

Vantagens de investir em ações de dividendos:

  • Renda passiva: ao investir em ações que pagam dividendos regularmente, você recebe uma parcela dos lucros da empresa, que pode ser reinvestida para comprar mais ações ou utilizada para complementar sua renda.
  • Menor volatilidade: as empresas que pagam dividendos tendem a ser mais estáveis e menos voláteis, pois geralmente são empresas maduras, com fluxo de caixa previsível.
  • Reinvestimento dos dividendos: o reinvestimento dos dividendos pode acelerar o crescimento do seu portfólio, já que você estará comprando mais ações sem precisar adicionar dinheiro novo. Esse fluxo de dividendos pode acelerar o processo de acúmulo de capital, pois em momentos de baixa do mercado, você terá um fluxo de renda para comprar mais ações a preços menores.

Como escolher ações de dividendos?

  1. Considere o histórico de pagamento de dividendos: verifique se a empresa tem um histórico consistente de pagamento de dividendos pelo menos nos últimos 5 anos, o que pode indicar estabilidade e comprometimento com os acionistas.
  2. Avalie o Dividend Yield: Esse indicador é uma métrica que mostra o retorno dos dividendos em relação ao preço atual da ação. Ter um alto Dividend Yield pode não ser um bom indicativo, pois ele é uma métrica do passado. Por isso é importante entender o motivo desse número ser alto — em alguns casos, pode ser devido a uma queda acentuada no preço da ação.
  3. Diversifique os setores: assim como em outros tipos de investimentos, diversifique suas ações de dividendos em diferentes setores para reduzir o risco. Comece por setores que sejam mais estáveis, como o setor bancário e de energia. 

Investir em ações com pouco dinheiro é possível e pode ser o início de uma jornada para alcançar a liberdade financeira. Comece estabelecendo a sua reserva de emergência, depois explore fundos de ações como uma porta de entrada do mercado e continue estudando. Compreenda o funcionamento da Bolsa de Valores e, por último, escolha ações que estejam alinhadas aos seus objetivos, dando preferência para as que pagam dividendos, a fim de criar uma fonte de renda passiva. 

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É possível ficar rico com Fundos Imobiliários?

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É possível ficar rico com fundos imobiliários?
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Os Fundos Imobiliários (FIIs)ganharam espaço na carteira dos investidores brasileiros que buscam uma forma de alcançar a independência financeira por meio da renda passiva e, quem sabe, ficar rico com fundos imobiliários. Mas será que isso é realmente possível? É isso que vamos tentar responder neste artigo.

O que são Fundos Imobiliários e como funcionam?

Fundos Imobiliários são uma espécie de condomínio que aplicam os recursos disponíveis na aquisição de ativos imobiliários. Ao adquirirem cotas, os investidores se tornam donos de uma fração desses imóveis adquiridos pelo fundo. Eles podem ser shoppings, lajes corporativas, galpões logísticos, e por aí vai.

Dessa forma, os fundos geram receita basicamente de duas formas: pela valorização dos imóveis e pela renda dos aluguéis recebidos dos locatários. Essa renda é distribuída periodicamente (geralmente mensalmente) entre os cotistas, até o momento, sem incidência de imposto de renda para pessoas físicas, sendo esse o principal ponto que atrai os pequenos investidores, os quais buscam uma fonte de renda passiva constante.

Para mais informações de por que investir em FIIs , ver o artigo Fundos imobiliários (FIIS) x imóvel físico para alugar: qual o melhor?

Qual o potencial de rentabilidade dos Fundos Imobiliários?

Para entender o potencial dos fundos imobiliários, você precisa saber o que compõem a rentabilidade deles. Em princípio, ela é composta pela valorização das cotas e pela distribuição de rendimentos.

Nesse sentido, a valorização das cotas irá depender da demanda do mercado por elas e da valorização dos imóveis que compõem o fundo. Normalmente uma coisa leva a outra. Com a valorização dos imóveis, as cotas vendidas no mercado tendem a se valorizar. Mas isso não de forma linear, o que pode levar tempo para que a alta dos imóveis gere reflexo nas cotas. 

Por outro lado, a distribuição de rendimentos dependerá da capacidade dos imóveis do fundo gerarem receitas por meio de aluguéis, com baixa ou nenhuma inadimplência. Por isso, fundos com imóveis em localizações privilegiadas ou de setores em crescimento, como o logístico, tendem a gerar rendas mais robustas. Durante e após a pandemia de Covid-19, o setor logístico teve uma grande expansão, necessitando de mais galpões para armazenagem das mercadorias vendidas no comércio eletrônico.

Ao longo do tempo, a valorização das cotas, juntamente com os rendimentos dos aluguéis podem gerar uma rentabilidade bastante atrativa. Mas é sempre bom lembrar que, como em qualquer investimento, há riscos envolvidos, e o retorno não existe retorno garantido.

Como montar uma carteira de fundos imobiliários para enriquecer?

Além de entender o potencial dos FIIs, para montar uma boa carteira é necessário saber escolher os de qualidade e que estejam sendo negociados no mercado a preços atrativos. Nesse sentido, vamos ver alguns critérios importantes para considerar na seleção desse ativos:

O tipo de fundo pode ser de renda (FIIs de tijolos), basicamente os que investem diretamente na compra de imóveis para receber os aluguéis; FIIs de desenvolvimento, que investem em imóveis em construção para posterior venda; e FIIs de papel, que investem em títulos ligados ao setor imobiliário, como CRIs e LCIs. Cada tipo tem um perfil de risco e retorno diferente.

A localização e qualidade dos imóveis é um ponto chave no retorno do investimento. Imóveis com boa localização podem ser considerados como irreplicáveis, o que pode refletir em aluguel sempre crescente ou numa vacância quase nula. Os FIIs que possuem imóveis em localizações privilegiadas e de alta demanda tendem a ter um desempenho melhor no longo prazo.

A experiência e a competência da equipe gestora são fundamentais para o sucesso do fundo. Fundos bem geridos tendem a obter melhores resultados, tanto na administração dos imóveis quanto na realização de boas aquisições.

Diversificar os tipos de FIIs e setores de atuação (comercial, residencial, logístico, etc.) é importantíssimo para reduzir os riscos e aproveitar diferentes oportunidades de mercado e ciclos imobiliários.

Quais são os riscos e desafios de investir em Fundos Imobiliários?

Assim como qualquer investimento em renda variável, existem alguns riscos ao se investir em FIIs. Por isso, precisamos ressaltar alguns deles: 

– Vacância: se os imóveis do fundo ficarem desocupados por muito tempo, a receita de aluguéis diminuirá, impactando diretamente os rendimentos distribuídos aos cotistas.

– Risco de mercado: as cotas dos FIIs são negociadas em bolsa e seu preço pode flutuar conforme as condições do mercado. Essa flutuação tem grande correlação com a taxa de juros e o cenário econômico geral. Em momentos de crise, é possível que o valor das cotas caia significativamente, o que pode gerar oportunidades de compra de novas cotas a preços atrativos.

– Risco de crédito: fundos que investem em títulos de crédito imobiliário, como os FIIs de papel, estão sujeitos ao risco de inadimplência dos emissores desses títulos.

– Risco de liquidez: ao comprar cotas de FIIs menos líquidos, pode ser difícil vender cotas deles rapidamente, caso necessário, além de, dependendo do volume a ser negociado, não impactar o preço de mercado. Isso pode ser um problema em momentos de necessidade de liquidez.

Quais estratégias para ficar rico com Fundos Imobiliários?

Para obter o bom retorno dos investimentos em FIIs, é preciso ter estratégias. Dessa maneira, vamos ressaltar as de maior importância:

Reinvestir 100% os rendimentos: ao reinvestir os dividendos recebidos, você potencializa o efeito dos juros compostos, o famoso efeito bola de neve, acelerando o crescimento do seu patrimônio e renda passiva ao longo do tempo.

– Aproveitar as oportunidades de mercado: em momentos de crise ou queda de preços, é possível adquirir cotas de fundos de qualidade a preços muito atrativos. Se tem um FII que você avaliou com uma boa alternativa de investimento, e o mercado o está oferecendo a preços menores, significa que com o mesmo dinheiro de antes você pode comprar mais cotas, potencializando a sua renda passiva e do seu patrimônio.

– Focar no longo prazo: Os FIIs são um investimento de longo prazo. Mantenha o foco no potencial de valorização das cotas e aumento da renda dos aluguéis ao longo dos anos, evitando vender em momentos de baixa, se possível, invertendo a lógica, comprando mais.

Diversificação: ao diversificar sua carteira com diferentes tipos de FIIs ajuda a mitigar riscos e aumentar suas chances de ficar rico com fundos imobiliários.

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Renda fixa: Por que investir?

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Renda fixa: Por que investir?
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A renda fixa é uma categoria de investimentos em que os retornos são conhecidos ou previsíveis no momento da aplicação. É uma das opções preferidas para investidores que buscam segurança, previsibilidade e, em muitos casos, liquidez. Neste artigo, vamos explorar o conceito de renda fixa, as siglas presentes nesse meio, os principais títulos disponíveis no mercado, suas características e como eles podem se encaixar em uma estratégia de investimento.

O que é Renda Fixa?

Esses investimentos são, geralmente, considerados menos arriscados do que a renda variável porque oferecem maior previsibilidade em relação aos retornos. Praticamente todo mundo que já investiu dinheiro algum dia, investiu em renda fixa, mesmo sem saber o que é renda fixa. Se em algum momento você investiu na poupança, você investiu em renda fixa.

Os principais tipos de títulos dessa classe de investimentos incluem títulos públicos, títulos privados, certificados de depósito bancário (CDBs), letras de crédito (LCIs/LCAs) e debêntures. Cada um desses instrumentos têm características próprias, vantagens e desvantagens, as quais vamos explorar um pouco mais ao longo do artigo.

Por que investir em Renda Fixa?

Antes de mais nada, precisamos entender porque fazer esse tipo de investimento. Ele pode ser uma escolha inteligente por vários motivos:

  • Segurança: os títulos de renda fixa, especialmente os públicos, são, por vezes, mais seguros do que ações ou outros investimentos em renda variável, devido a ter garantias como o Fundo Garantidor de Créditos (FGC), para títulos emitidos por instituições financeiras, ou garantia Governo Federal, no caso dos títulos públicos.
  • Previsibilidade: os rendimentos são conhecidos ou estimados com antecedência, facilitando o planejamento financeiro.
  • Diversificação: a renda fixa pode ser usada para equilibrar uma carteira de investimentos, reduzindo o risco total, tendo em vista que existe uma correlação negativa entre investimentos em renda fixa e renda variável.
  • Liquidez: muitos títulos de renda fixa oferecem alta liquidez, permitindo a venda antes do vencimento, porém com retornos menores do que os que têm prazo de vencimento mais alongado.

Indicadores Importantes na Renda Fixa

Antes de conhecermos os principais tipos de renda fixa disponíveis, é preciso conhecer algumas siglas importantes que estão relacionadas aos títulos de renda fixa.

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

O IPCA é o principal indicador de inflação no Brasil, medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ele reflete a variação dos preços ao consumidor de uma cesta de produtos. Essa variação do índice para mais é o que chamamos de inflação. Se a variação for negativa, ocorre deflação. O IPCA é comumente utilizado na para ajustar, além de outros, títulos de renda fixa como:

  • Tesouro IPCA +: é o título do Tesouro Direto que oferece uma taxa de juros acrescida da variação do IPCA. Essa taxa de juros é o que chamamos de juro real, pois reflete o quanto o seu investimento está rendendo acima da inflação.
  • Debêntures e LCIs/LCAs: Algumas debêntures e LCIs/LCAs também podem ter rendimentos atrelados ao IPCA, oferecendo proteção inflacionária aos investidores.

Selic

A taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e de Custódia) é a taxa básica de juros da economia brasileira, determinada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (Bacen). Ela serve como referência para outras taxas de juros no mercado, como se fosse uma taxa mãe, e é um importante indicador para investimentos em renda fixa, empréstimos pessoais e financiamentos, por exemplo. 

Ela é o principal instrumento de política monetária do Bacen para controlar a inflação e influenciar a atividade econômica. Uma Selic alta (juros altos) tende a desacelerar a economia, desestimulando a tomada de crédito pelas empresas e pessoas, diminuindo o consumo e, consequentemente, a inflação. Enquanto uma Selic baixa (juros baixos) estimula o crescimento econômico, pois aumenta a tomada de empréstimos pelas empresas e pessoas, aumentando o consumo e o crescimento econômico, podendo gerar, como consequência, inflação.

Certificados de Depósito Interbancários (CDI)

O CDI é uma taxa de referência para operações de curto prazo entre bancos. Ele é amplamente utilizado como referência para o rendimento de vários investimentos de renda fixa, especialmente CDBs e fundos DI.

  • Taxa CDI: Geralmente, a taxa CDI acompanha de perto a taxa Selic, mas é determinada pelo mercado interbancário. Os bancos emprestam dinheiro uns aos outros para cobrir necessidade de caixa que possam ter ao final do dia, caso tenha havido mais saques do que dinheiro em caixa disponível. Dessa forma, eles não podem virar o dia com caixa negativo, então eles precisam pegar dinheiro emprestado com outro banco. Portanto, a taxa cobrada nesses empréstimos é o que chamamos de CDI. 
  • Rendimento Pós-fixado: Muitos CDBs e fundos de renda fixa têm rendimentos atrelados ao CDI. Por exemplo, um CDB pode oferecer um rendimento de 100% do CDI, o que significa que acompanhará a taxa CDI vigente.

Fundo Garantidor de Créditos (FGC)

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) é uma entidade privada sem fins lucrativos criada em 1995 no Brasil e mantida pelas instituições financeiras associadas, com o objetivo de proteger os investidores em casos de falência, intervenção ou liquidação extrajudicial de instituições financeiras. Ele oferece uma garantia aos clientes dessas instituições, assegurando a recuperação de parte ou da totalidade dos valores aplicados em determinados produtos financeiros. Esse limite é de até R$ 250.000,00, por CPF e instituição financeira, do dinheiro que esteja aplicado em caderneta de poupança, contas correntes, CDBs, LCIs, LCAs, dentre outros.

Principais Títulos de Renda Fixa

Tesouro Direto

O Tesouro Direto é uma plataforma do governo brasileiro que permite a compra e venda de títulos públicos federais e por isso é uma das opções mais populares de renda fixa devido à sua segurança e acessibilidade.

Tipos de Títulos do Tesouro Direto:

Selic:

  • Características: o rendimento é atrelado à taxa Selic
  • Vantagens: boa liquidez, porque poderá retirá-lo apenas em dias úteis. Proporciona segurança, pois a garantia do empréstimo é o Governo Federal. Ideal para quem busca um investimento de curto prazo ou para reserva de emergência.
  • Desvantagens: com a Selic em baixa, o rendimento tende a ser menor.

IPCA+:

  • Características: oferece um rendimento real acima da inflação, pois é tem sua vinculação ao IPCA.
  • Vantagens: oferece proteção contra a inflação e com rendimento previsível.
  • Desvantagens: menor liquidez (prazo de investimento de 5 anos ou mais) e variação no valor de mercado em caso de venda antecipada.

Prefixado:

  • Características: oferece uma taxa de juros fixa ao longo do período de investimento.
  • Vantagens: previsibilidade dos rendimentos.
  • Desvantagens: não oferece garantia de proteção contra a inflação, porque o juro pré fixado pode ser menor que a variação do IPCA ao longo do prazo de investimento e, além disso, pode perder valor de mercado se os juros aumentarem. Dessa maneira, se precisar vender antecipadamente, o valor resgatado pode ser menor do que o valor investido inicialmente.

Certificados de Depósito Bancário (CDBs)

Os CDBs são títulos emitidos por bancos para captar recursos junto aos investidores e podem ter rendimentos prefixados, pós-fixados ou híbridos.

Tipos de CDBs:

Prefixado:

  • Características: oferece uma taxa de juros fixa.
  • Vantagens: rendimento previsível e tem garantia do FGC.
  • Desvantagens: não há garantia de proteção contra a inflação (variação do IPCA).

Pós-fixado:

  • Características: atrelado a um indicador, geralmente o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).
  • Vantagens: proteção contra variações na taxa de juros e tem garantia do FGC.
  • Desvantagens: o rendimento não é conhecido antecipadamente e não há garantia de proteção contra a inflação (variação do IPCA) 

Híbrido:

  • Características: faz a junção de uma taxa fixa com o índice de inflação, o IPCA.
  • Vantagens: proteção contra a inflação e rendimento previsível e possuí garantia do FGC.
  • Desvantagens: geralmente tem baixa liquidez, pois costuma ter prazo de vencimento (tempo em que o dinheiro precisa ficar investido), em média, superior a 3 anos.

Letras de Crédito Imobiliário (LCIs) e do Agronegócio (LCAs)

LCIs e LCAs são títulos isentos de imposto de renda, emitidos por instituições financeiras para financiar esses setores específicos da economia.

Características e Vantagens:

As LCIs são destinadas ao financiamento do setor imobiliário, enquanto as LCAs são destinadas ao financiamento do agronegócio.

  • Vantagens: isentos de imposto de renda para pessoas físicas, além de possuírem a garantia do FGC
  • Desvantagens: geralmente, têm prazos mínimos de carência, resultando em baixa liquidez.

Debêntures

Debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado. Elas podem ser simples (não conversíveis em ações) ou conversíveis (podem ser convertidas em ações da empresa).

Tipos de Debêntures:

Debêntures Simples:

  • Características: têm rendimento fixo ou variável, dependendo das condições do mercado.
  •  Vantagens: potencial de rendimento maior do que títulos públicos ou CDBs.
  • Desvantagens: maior risco, pois dependem da saúde financeira da empresa emissora. Não têm garantia do FGC

Debêntures Incentivadas:

  • Características: emitidas para financiar projetos de infraestrutura
  • Vantagens: potencial de rendimento superior aos títulos públicos e títulos privados oferecidos por instituições financeiras, além de terem isenção de IR 
  • Desvantagens: maior risco associado ao projeto e à empresa emissora, além de não possuírem garantia do FGC.

Considerações Finais

Investir em renda fixa é uma excelente forma de equilibrar uma carteira de investimentos, pois pode proporcionar segurança, previsibilidade e, em muitos casos, liquidez. Ao escolher entre as várias opções de títulos de renda fixa, é importante considerar seus objetivos financeiros, horizonte de investimento e tolerância ao risco. Apesar de ser uma forma mais segura de investimento do as opções em renda variável, não deixe de constituir sua reserva de emergência antes de começar a investir em renda fixa.

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